No
último domingo, 15 de julho, comemoramos o dia nacional do homem. A data foi
criada para incentivar os cuidados da população masculina com a saúde, pois
ainda que os homens modernos se mostrem mais abertos a assuntos relacionados à
sua aparência e estética, o que ainda os apavora são os cuidados com a saúde.
Profissionais
estimam que quase 10 milhões de homens no Brasil sofrem de depressão. A maioria
deles é capaz de admitir que a vida “está sem graça”, mas só uma minoria ousa
reconhecer que há algo errado com suas emoções. Isso seria visto como sinal de
fraqueza, “coisa de mulher”.
Historicamente,
ainda que de forma equivocada, o homem se vê como o grande provedor, guerreiro,
que nunca pode distrair-se ou fragilizar-se. Mas a realidade não é assim, dados
estatísticos mostram que para cada duas mulheres há um homem com depressão.
Eles tentam suicídio quatro vezes mais que elas - e com maior possibilidade de
sucesso.
A
depressão masculina assim como a depressão feminina tem como primeiro sintoma uma
enorme tristeza. Outros sinais são o embotamento emocional, falta de interesse
nas relações como filhos, amigos e mulheres; falta de interesse na área
profissional, perda da libido, alterações do apetite, cansaço, enfim, apatia
geral.
Quando
as mulheres sentem-se tristes procuram contatos com amigas, trabalhos manuais
entre outras atividades. Enquanto os homens libertam sua depressão através da
frustração, isolamento e da raiva. Tornam-se irritáveis, fechando-se. É este o
disfarce que caracteriza a depressão masculina.
Grande parcela dos homens recorre ao álcool ou até mesmo ao fumo e
“baladas” fora de casa para camuflar os sintomas da depressão.
O
que o difere não é a vulnerabilidade à doença, mas a capacidade de admiti-la.
Enquanto as mulheres vão ao médico nos primeiros sintomas, os homens só
procuram tratamento quando a depressão já está em estágio avançado; o que
configura um comportamento de alto risco: a depressão amplia para mais que o
dobro de chances do homem desenvolver doenças cardíacas, câncer, diabetes e
outras doenças, além de provocar um envelhecimento masculino mais acelerado e
deficiência de testosterona.
Enfim,
a depressão também é coisa de homem. É um problema da população no geral, para
qual há atendimento e tratamento.
Ignorá-la é, certamente, a pior alternativa.
Reflita
sobre isso,
Excelente
semana!
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